A Time Out na sua caixa de entrada

Procurar
Poster de Masanori Ushiki
PosterMostra/ divulgaçãoPoster de Masanori Ushiki

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

À procura de coisas para fazer na cidade sem ter de gastar um tostão? Aqui tem: grandes sugestões grátis em Lisboa.

Helena Galvão Soares
Escrito por
Helena Galvão Soares
Publicidade

No próximo sábado é dia de ir passear para Marvila. Inaugura o Poster Mostra 2024, a exposição que tem como galeria as ruas e que desafia tanto profissionais do design como criativos de outras áreas a criarem arte em formato de poster. Mas antes disso, há cinema, uma visita guiada a um painel do Museu do Azulejo e outra ao Observatório Astronómico, jazz em Lisboa e concerto de carrilhão em Mafra. E muitas e boas exposições. Veja as nossas sugestões e aproveite o domingo à borla para ver a acabada de inaugurar "Lisboa em revolução 1383-1974", no Museu de Lisboa. Tudo esta semana e tudo à borla.

Recomendado: Este novo festival de arte quer ligar Lisboa à comuna francesa de Sète 

Grátis em Lisboa esta semana

  • Coisas para fazer
  • Alcântara

Nesta quarta-feira, uma visita que lhe vai ficar na memória. No Observatório Astronómico de Lisboa prepare-se não para um salto no espaço, mas sim para um salto no tempo. É uma instituição científica do século XIX, quando a beleza ainda não tinha dado lugar a ambientes assépticos. E está muitíssimo bem preservado. Chãos em madeiras valiosas, paredes com embutidos de mármore, mobiliário de época e sobretudo o equipamento científico histórico, nomeadamente o da incrível cúpula central, numa sala toda forrada a madeira, vão ficar-lhe na memória. Para não falar do piso superior, cuja cobertura é uma cúpula que gira a toda a volta, 360º, de forma a que se possa apontar o telescópio, com uma objectiva de 38 cm e uma distância focal de 7 metros, para qualquer direcção do universo.

Tapada da Ajuda. Rua da Tapada. Visitas guiadas gratuitas às quartas-feiras 15.00-16.00. Marcações em geral@museus.ul.pt ou 21 392 1808/ 24/ 25

  • Coisas para fazer
  • Concertos

Esta sexta, 31 de Maio, Nuno Ferreira é um guitarrista e compositor que, neste concerto, apresenta um programa com composições originais e standards do cancioneiro norte-americano, acompanhado por Nelson Cascais no contrabaixo e Luís Candeias na bateria.

O JazzVite nasceu este mês de Maio, a comemorar o nono aniversário da galeria de arte Passevite, que assim acrescenta uma nova arte ao seu currículo: a música. Agora à sexta, às 21.00, passa a haver JazzVite Sessions, concertos intimistas numa sala de 40 lugares.

Rua Maria da Fonte, 54. 31 Mai (Sex) 21.00. Entrada livre

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Marvila

Rua do Açúcar, Rua Capitão Leitão, Largo do Poço do Bispo, Rua Amorim: são estas as ruas a percorrer no sábado, 1 de Junho, dia em que inaugura o Poster Mostra 2024. É a 9.ª edição desta exposição que tem como galeria as ruas e que desafia tanto profissionais do design como criativos de outras áreas a criarem arte em formato de poster.

Este ano, vai poder ver, entre outros, posters de David Carson, designer gráfico; Kid Richards, fotógrafo e músico; Masanori Ushiki, ilustrador japonês; Kampus, criador da personagem Sausage; Cláudia Pascoal, cantora e compositora; Maxime Chanet, fotógrafo; e Clube Recriativo, estúdio de design e comunicação. 

Rua do Açúcar, Rua Capitão Leitão, Largo do Poço do Bispo, Rua Amorim. 1 Jun-1 Set

  • Coisas para fazer
  • Concertos
  • Mafra/Ericeira
Neste domingo, 2 de Junho, pode assistir ao concerto de carrilhão do Palácio Nacional de Mafra, com entrada livre, em horário de Verão, às 17.30. Até 27 de Outubro, todos os domingos, no claustro sul do Palácio Nacional de Mafra, o carrilhonista Abel Chaves toca grandes clássicos – prepare-se para ouvir desde Mozart a ABBA ou Ennio Morricone.
Prepare-se também para uma experiência única de grande intensidade sonora – sim, o corpo vibra. O carrilhão tem 57 sinos, o maior dos quais com quase 10 mil quilos, num conjunto de cerca de 200 toneladas. Antes ou depois do concerto, aproveite para visitar o Palácio Nacional de Mafra, que é de entrada livre ao domingo para residentes em Portugal.
Palácio Nacional de Mafra. 2 Jun (Dom) 17.30. Entrada livre
Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Aproveite o domingo de entrada livre no Museu de Lisboa e vá ver a exposição comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril que começaram a preparar em 2022. “Lisboa em revolução 1383 – 1974. 6 momentos que mudaram a nossa história. 1383, 1640, 1820, 1836, 1910, 1974” é comissariada por Daniel Alves, do Departamento de História e Instituto de História Contemporânea da Nova-FCSH, e tem projecto expositivo de António Viana.

Além de ecrãs em que é feito um enquadramento histórico de cada um dos seis momentos históricos, vai encontrar expostos objectos extraordinários (como a reconstituição de um telégrafo visual e uma montagem do levantamento da planta de Lisboa de 1904-11, que junta as 249 plantas que o compõem e que cobre toda a parede que abre a exposição, apesar de estar em escala reduzida), e objectos nunca antes vistos, como o mapa de Portugal com o planeamento da operação militar do 25 de Abril, cedido por um dos capitães do Conselho da Revolução. A título de curiosidade, há ainda um hilariante quadro que visto de um ângulo é um retrato de D. Miguel e de outro a cabeça de um burro.

Até 5 de Janeiro a exposição tem um programa paralelo bastante extenso, que inclui cinco visitas guiadas pelo comissário, um ciclo de conversas sobre revoluções em diversas áreas, quatro conferências sob o mote "Lisboa em revolução: sementes de liberdade?", dois percursos na cidade, eventos e espectáculos e programação para famílias, escolas e de férias no museu.

Pavilhão Preto, Palácio Pimenta, Museu de Lisboa, Campo Grande, 245. Até 5 Jan. Ter-Dom 10.00-18.00. 3€ (entrada livre ao domingo)

  • Arte
  • São Sebastião

Aproveite o horário gratuito após as 14.00 de domingo e vá ver "Siza", no Museu Calouste Gulbenkian, que se debruça sobre a obra, mas sobretudo sobre o génio de Álvaro Siza Vieira. A exposição está marcada por uma humanização sem precedentes daquele que foi o primeiro Pritzker português. A partir dos seus cadernos, item essencial para um desenhador compulsivo, a dupla de curadores – o galego Carlos Quintáns assistido por Zaida García-Requejo – revisitou a obra feita, mas sobretudo a obra imaginada e esboçada, os fascínios e adorações, os laivos de humor e de tédio. A mostra reúne elementos dos principais arquivos do arquitecto português, como é o caso do Canadian Centre for Architecture, em Montreal, da Fundação de Serralves, da Biblioteca de Arte da Fundação Gulbenkian, da britânica Drawing Matter e do próprio atelier de Siza Vieira, mas também de pequenas colecções particulares ou de instituições internacionais como o MoMA ou o Pompidou.

Museu Calouste Gulbenkian. Até 26 Ago. Qua-Dom 10.00-18.00. 10€ (gratuito aos domingos, após as 14.00)

Publicidade
  • Arte

Pedro Cabrita Reis pega em cerca de 1500 peças do seu atelier e transporta-as para oito pavilhões, na Mitra, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. "Atelier" é uma mostra que traz do ambiente de oficina 50 anos de produção artística de Cabrita Reis, do desenho à escultura.

Pavilhões da Mitra. Rua do Açúcar, 56 (Marvila). 19 Mai-28 Jul, Qui-Dom 14.00-18.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições

Última semana, é só até sexta. A exposição "Rua da Beneficência, 175", de Henrique Amaro, Luís Carlos Amaro e Pedro Félix, revisita o ambiente do mítico Rock Rendez Vous (RRV), com fotografias, algumas inéditas, de Rui Vasco, Peter Machado, Pedro Lopes, José Faísca, Fred Somsen, Céu Guarda e Álvaro Rosendo, acompanhando o lançamento do livro Rock Rendez Vous – Uma História em Imagens, da Tinta da China, que documenta, também em fotografia, a existência da antiga catedral do rock em Lisboa, por onde passaram cerca de 1500 bandas, entre 1980 e 1990. Leia mais aqui.

Lançamento do livro e exposição são parte dos dois meses de celebração do RRV, que incluiu um ciclo de duas conversas, a 20 de Abril e 17 de Maio, e a exibição do documentário Rock Rendez Vous – A Revolução do Rock, de Ricardo Espírito Santo, a 11 de Maio, tudo no Avenidas. 

Avenidas – Um Teatro em Cada Bairro. Rua Alberto de Sousa, 10 A (Bairro de Santos). 11 Abr-31 Mai. Seg-Sex 09.30-18.30. Entrada livre

 

Publicidade
  • Arte
  • Lisboa

O conjunto de peças de porcelana, de várias dimensões, a que chamou Pazar, foi criado pelo artista e dissidente chinês em 2017, e exposto no mesmo ano no Sakıp Sabancı Müzesi, em Istambul. Inspirado pelos mercados turcos, este trabalho insere-se na tradição chinesa de replicar formas e objectos orgânicos em porcelana, e é apenas uma das várias criações de Ai Weiwei neste suporte que vão estar expostas na galeria São Roque de segunda a sábado, até 31 de Julho. “Paradigm” é mais modesta e focada do que a exposição retrospectiva “Rapture”, que ocupou a Cordoaria Nacional durante aproximadamente cinco meses, em 2021. Ao invés de 80 obras, inclui apenas 17, divididas por quatro salas e dois andares e sempre nos mesmos dois materiais: porcelana e peças de LEGO, acompanhando só uma parte da sua produção nos últimos 15 anos.

São Roque – Antiguidades e galeria de arte. Rua de São Bento, 199 B. Até 31.07. Seg-Sáb 10.30-19.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Lisboa

Só tem até sexta para ver "Para lá do Tapume", com 30 fotografias de Heleno Vaz Queiró, que mostra os bastidores e pormenores das obras de construção da linha Circular, mas também imagens que ajudam a compreender a escala de uma obra desta dimensão, a maquinaria em causa e a evolução dos trabalhos.

"Para lá do Tapume" está instalada no edifício da Farmácia do antigo Hospital Militar, na Estrela, onde no futuro será a entrada da estação da Estrela da nova linha Circular do Metropolitano de Lisboa, pelo que os visitantes vão ter a oportunidade de entrar numa zona até agora vedada ao público e que se encontra ainda em obra, criando o ambiente ideal para mergulhar nesta exposição.

Antigo Hospital Militar. Calçada da Estrela. Até 31 de Maio. Seg-Sex 14.00-18.30, Sáb-Dom 12.00-18.30. Entrada livre 

Mais exposições grátis

  • Arte
  • Marvila

A Underdogs é ponto de encontro de dois artistas norte-americanos: FUTURA e Jason REVOK. “Acts of Transformation” apresenta obras inéditas, que reflectem acerca dos processos criativos, estéticas e abordagens de cada um deles. Os dois artistas juntam-se numa mostra que procura realçar corpos de trabalho que são divergentes e, igualmente, complementares, ao mesmo tempo que explora a interação dinâmica entre o movimento, a existência humana e a paisagem urbana.

Galeria Underdogs (Marvila). 10 Mai-22 Jun. Ter-Sáb 14.00-19.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Grande Lisboa

O concerto de 29 de Janeiro de 1983 no Coliseu de Lisboa é alvo desta exposição da Associação José Afonso, que pode ser vista no Núcleo AJA Lisboa até 29 de Junho. A exposição, com fotografias de Carlos Martins, inclui retratos do palco e da plateia, dos capitães de Abril presentes e da actuação final de “Grândola, Vila Morena”, nesse 1983 ainda tão perto da revolução dos cravos. Citado pela AJA, Carlos Martins recorda o concerto com “todos os corações a chorarem de alegria imensa, num banho de liberdade, democracia e muita alegria”. Uma exposição tocante e a não perder.

Núcleo AJA Lisboa. Rua de São Bento, 170. Até 29 Jun. Seg, Qua, Sex, Sáb 16.00-19.00. Entrada livre

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Logo após o 25 de Abril as paredes começaram a cobrir-se de pichagens, murais e cartazes. A Biblioteca Nacional guarda nos seus Serviços de Iconografia uma grande colecção de cartazes deste período que quis mostrar ao público nestes 50 anos do 25 de Abril. A exposição resultante dessa vontade, A Revolução em Marcha: Os cartazes do PREC, 1974-1975, foi comissariada por Paulo Catrica, fotógrafo e investigador do Instituto de História Contemporânea, que seleccionou 92 cartazes de entre as centenas existentes. Os originais foram replicados e colados num mural de 16 metros de comprimento sob instruções do comissário (veja a lista completa de cartazes aqui).

“A produção e a colagem massiva de cartazes, em particular nos anos de 1974 e 1975, foram o instrumento preferencial de afirmação e consolidação dos novos protagonistas políticos e sociais, partidos políticos, sindicatos, comissões de moradores e de trabalhadores, associações cívicas e de dinamização cultural, etc.”, explica o comissário na folha de sala, onde cita ainda um dos pioneiros da poesia visual, E. M. de Melo e Castro, num artigo da Colóquio Artes de 1977: "Assim, Portugal se transformou num enorme Poema visual, que todos os dias, durante dois anos, se transformou, porque todos podiam escrever e escreviam: porque todos sabiam ler e liam".

Biblioteca Nacional de Portugal (Entrecampos). Seg-Sex 09.30-19.30, Sáb 09.30-17.30. Até 21 de Setembro. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Caminhadas e passeios

Acid Flamingo é uma vídeo-instalação de Nuno Cera, com curadoria de Sofia Marçal, que pode ver durante o mês de Maio no Museu de História Natural e Ciência. “Acid Flamingo é uma investigação artística e poética sobre a relação entre o ambiente natural/modificado e o mundo mais do que humano, que acontece no estuário do Tejo (Lisboa, Portugal) e no delta do Ebro (Catalunha, Espanha). A partir de uma expedição a dois pontos quase opostos na Península Ibérica, pretendo estabelecer ligações entre os ecossistemas pantanosos, entre dois tipos de biodiversidade, e ao mesmo tempo desenhar um retrato e captar uma memória da paisagem destes dois estuários neste momento de emergência climática”, descreve Nuno Cera no texto de apresentação.

Museu Nacional de História Natural e da Ciência. Rua da Escola Politécnica, 56. 03 Mai-03 Jun 09.00-18.00. Entrada livre

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Oeiras

A Censura Prévia, que com Marcello Caetano se eufemiza para Exame Prévio, foi uma das principais medidas, a par da acção, mais robusta, da polícia política, para reprimir a divulgação de opiniões políticas contrárias ao regime ou a expressão de posições incómodas no plano dos costumes. “Só existe aquilo que o público sabe que existe”, frase de Salazar, resume bem a estratégia da Censura.

“O material aqui exposto olha para um aspecto especial da censura em Portugal, o aspecto da defesa da autoridade e da ordem estabelecida, o respeito”, descreveu, na inauguração da exposição, José Pacheco Pereira, ele próprio autor de dois livros que foram censurados e mandados para a PIDE durante a ditadura. Nesta exposição do Palácio do Egipto, em Oeiras, há sobretudo livros e textos de jornais censurados, acompanhados dos despachos da Censura que descrevem as razões da proibição, que actualmente muitas vezes nos parecerão insólitas.

Destaque também para o design da exposição. Citando uma frase do site da Ephemera, "instalação ímpar de Carlos Guerreiro. Perdem muito se não forem lá".

Palácio do Egipto. Rua Álvaro António dos Santos, 10. Ter-Sáb 11.00-17.00. Até 28 Dez. Entrada livre

  • Arte
  • Grande Lisboa

A plataforma Underdogs e a Câmara Municipal de Almada inauguram “Portais do Tempo” a 13 de Abril, nos antigos estaleiros da Lisnave. Com curadoria de Pauline Foessel, a exposição colectiva, que integra as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, reúne obras de Ana Malta, Fidel Évora, Inês Teles, Márcio Carvalho, Pedro Gramaxo, Petra.Preta e Raquel Belli, artistas que não viveram o 25 de Abril de 1974, mas foram convidados a dialogar com os trabalhos de Alfredo Cunha, autor das famosas séries fotográficas dedicadas à revolução dos cravos e à descolonização portuguesa. Cada uma das peças criadas, compostas por lonas de escala monumental (7x12 metros), procura oferecer “uma leitura nova e pessoal” dos acontecimentos vividos pelo fotógrafo, da revolução e do seu significado nos dias de hoje.

Publicidade
  • Arte
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Onde? Reitoria da Universidade de Lisboa
Quando? 8 Mar (Sáb) 18.00

Nos dez anos da fusão da Universidade de Lisboa, a arte apresenta-se no feminino. Para integrar a exposição foram escolhidas dez artistas, umas emergentes, outras consagradas, que cobrem diferentes manifestações das artes plásticas e que, nalgum momento da sua vida, tiveram uma ligação à Universidade de Lisboa. São elas: Ana Bonifácio, Ana Lima-Netto, Ana Margarida Matos, Ângela Ferreira, Isabel Sabino, Mariana Castro, Marta Soares, Paula Rego, Vanessa Barragão e Virgínia Fróis. Inaugura a 8 de Março, às 18.00, na Reitoria da Universidade de Lisboa.

Alameda da Universidade. Seg-Sex 10.00-18.00. Até 31 de Maio. Inauguração a 8 de Março, às 18.00

 

  • Coisas para fazer
  • Grande Lisboa

Esta exposição de rua, para ver na Trafaria, na Praceta do Porto de Lisboa, reúne 14 painéis com fotografias de Sylvie Dias. A videógrafa e fotógrafa subaquática mergulhou na frente ribeirinha de Almada para registar as comunidades de cavalo-marinhas, que agora vamos poder ver em grande formato. Em Portugal, existem duas espécies de cavalos-marinhos, o cavalo-marinho-de-focinho-comprido (Hippocampus guttulatus) e o cavalo-marinho-comum (Hippocampus hippocampus). As populações da Ria Formosa são as mais estudadas, mas estas espécies ocorrem também ao longo de toda a frente ribeirinha do concelho de Almada, sobretudo na zona do Olho de Boi e na baía da Trafaria. Infelizmente, como os cavalos-marinhos (Hippocampus spp.) vivem em zonas pouco profundas, nomeadamente zonas costeiras, têm-se verificado reduções populacionais na ordem dos 90%, devido sobretudo a pressões causadas pela actividade humana.

Publicidade
  • Coisas para fazer
  • Exposições

Quando? Até 15 Jun
Onde? Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa

A exposição “Ar no Mar” dá a conhecer as aves oceânicas, mostrando a diversidade e distribuição de várias espécies, as suas adaptações ao estilo de vida em terra (onde só vêm para se reproduzir) e a sua vida no alto mar, as espécies em risco de extinção e os fatores que as ameaçam. Portugal, com a quinta maior Zona Económica Exclusiva da UE, é muito importante para estas aves, já que aqui existem três espécies únicas no mundo, para lá de várias populações importantes de outras espécies.

Campo Grande 016, Cidade Universitária. Seg-Sáb 10.00-18.00

  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Intendente

A exposição foi criada recorrendo a diversas colecções de fotografia e de vídeo do Arquivo Municipal de Lisboa onde se encontram os registos das manifestações culturais do pós-25 de Abril, entre 1974 e 77. Manifestações de Liberdade mostra diferentes linguagens artísticas e diferentes motivações sociais, figuras proeminentes da cultura e da política, que surgem em manifestações nas ruas e em murais nas paredes da cidade.

Rua da Palma, 246. Seg-Sáb 10.00-18.00. Entrada livre

Lisboa low cost

  • Museus

Há museus completamente gratuitos em Lisboa (já os listámos) e depois há outros que não dão o braço a torcer e onde vai ter sempre de se chegar à frente e abrir a carteira. Mas ainda há um meio termo, aqueles que dão tréguas em pelo menos um dos dias da semana ou do mês, para que possa entrar sem gastar dinheiro. Seja ao sábado, no primeiro domingo do mês ou depois de uma certa hora – há opções para tudo e não há grandes desculpas para não aderir a estas borlas. Está pronto para apontar estas dicas?

  • Museus

Não é ao domingo de manhã, sábado à tarde ou segunda de madrugada. Estes museus são de entrada gratuita sempre que a porta está aberta ao público ou recebem-no a troco de nada, sob marcação, para uma visita. E a busca pela descoberta de um museu gratuito também pode significar a descoberta de um museu que nem sempre está na ribalta. Fomos à procura dos museus grátis em Lisboa e arredores e descobrimos algumas pérolas museológicas. Da sala de operações do Movimento das Forças Armadas ao museu que respira dinheiro, há muito para aprender sem gastar um tostão.

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade